segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

MABOLO, PÊSSEGO-DA-ÍNDIA

Diospyros philippensis (Desr.) Gürke
Sin.: Diospyros discolor Willd., Cavanillea phillippensis Desr., Diospyros utilis Hemsl.
Angiospermae - Ebenaceae

mabolo, pêssego-da-Índia

Características - é uma frutífera exótica, originária das Filipinas e ocasionalmente cultivada em pomares domésticos de algumas regiões tropicais do Brasil. É uma árvore perenifólia, dióica, de copa densa e alongada, de 15-30 m de altura. Folhas coriáceas, lisas e lustrosas na face superior e prateado-pubescentes embaixo, de 15-22 cm de comprimento. Flores formadas em agosto-setembro, quase séseis, esbranquiçadas e tomentosas, as masculinas agrupadas em pequeno número e as femininas solitárias. Frutos geralmente dispostos aos pares e formados no verão, denso-pubescentes, de cor amarronzada, alaranjada ou vermelho-purpúrea, com polpa carnosa branca, cremosa de sabor doce e agradável, contendo no centro 4-8 sementes.
Utilidades – os frutos são consumidos apenas in natura e não muito apreciados.
Multiplicação – propaga-se por sementes.

Bibliografia
Frutas brasileiras e exóticas cultivadas : (de consumo in natura) / Harri Lorenzi . . . [ET AL.] . - - São Paulo : Instituto Plantarum de Estudo da Flora, 2006. Página 407.









Localização da árvore no campus:
Coordenadas UTM - 23K - WGS 84:287437,54 m E / 7475113,77 m N
Fonte: Google Earth

Mapa da UNICAMP

sábado, 1 de fevereiro de 2014

PAU D'ALHO

PAU D'ALHO

Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms
Sinon.: Gallesia Gorazema (Vell.) Moq., Crataeva
gorazema Vell.
Família: PHYTOLACCACEAE
Nomes comuns: guararema, ibirarema, pau-de-
mau-cheiro, árvore-de-alho, ubaeté.

CARACTERÍSTICAS GERAIS  
  
Árvore de 10 a 25 m de altura. Tronco ereto, com sapopemas na base, com casca escura, ligeiramente rugosa, glândulas produtoras de essência com aroma semelhante ao do alho.
Folhas simples, alternas, medianamente pecioladas, ovais, bordos lisos, glabras, coriáceas, nervura salientes no lado inferior, peninérveas. Flores pequenas, reunidas em panículas terminais, de coloração alvo-creme. Fruto sâmara de aproximadamente 3 cm de comprimento. Todas as partes da planta exalam cheiro de alho, que é mais perceptível em dias de chuva.

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS
Espécie pioneira, de rápido crescimento. Ocorre nas formações florestais do complexo atlântico, desde o Ceará até São Paulo, preferencialmente em solos úmidos e férteis.


USOS POPULARES 
Medicinalmente é utilizado o chá das raízes, casca e folhas, para o tratamento do reumatismo e úlceras. O chá das folhas é utilizado no combate à gripe. O cozimento das folhas e raspas da madeira é usado para banhar tumores. A cinza, rica em potássio, é muito procurada para o fabrico de sabão. Espécie indicada para o paisagismo de parques e grandes jardins, além de recuperação de áreas degradadas. Sua madeira é utilizada em construções temporárias, como tábuas de revestimentos, sarrafos, para confecção de barcos, fósforos, caixotaria rústica e embalagens leves.
Flor:  Abril a junho
Fruto: Junho a agosto


Fonte: http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am18.htm



Localização da árvore no campus:
Coordenadas UTM - 23K - WGS 84: 288329.00 m E / 7474507.00 m N





PAU D'ALHO

Por Pindorama Filmes.

Um Pé de Quê? Especial - Harri Lorenzi

07/12/21012
Regina Casé conversa com Harri Lorenzi, autor do best-seller da botânica “Árvores Brasileiras” 

Autor de obras que ajudaram a popularizar a flora nativa brasileira – seus 23 livros ultrapassaram a marca de 1 milhão de exemplares vendidos –, Harri Lorenzi é o protagonista do episódio especial de “Um Pé de Quê?”, apresentado por Regina Casé no dia 26 de dezembro (quarta-feira), às 22h.
O programa, um dos destaques da programação de fim de ano do Canal Futura, foi gravado na Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, e em Nova Odessa, interior de São Paulo, onde fica o Jardim Botânico Plantarum, fundado e mantido pelo engenheiro agrônomo que virou botânico. O local abriga plantas e árvores do cerrado à mata atlântica - uma coleção viva que expressa a diversidade das florestas brasileiras.
Ao longo do episódio, Lorenzi conta histórias dos 36 anos de andanças pelo país – percorreu mais de 1 milhão de quilômetros para reunir cerca de 3.700 tipos de vegetais. Entre os raros exemplares cultivados no Plantarum, destaca-se a Árvore do Imperador, que atinge até 25 metros de altura, banida do solo nacional pelos republicanos no século 19. Lorenzi conta que conseguiu recuperar sementes vindas de Sidney, na Austrália, obtidas através de espécies doadas por D. Pedro II ao jardim botânico da cidade, em 1870.


PROGRAMA UM PÉ DE QUÊ ?
ESPECIAL "HARRI LORENZI"


FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=uPA6dDfdh9w

ABRICÓ-DE-MACACO

ABRICÓ-DE-MACACO, MACACARECUIA, CASTANHA-DE-MACACO, CUIA-DE-MACACO, AMÊNDOA-DOS-ANDES, BOLA-DE-CANHÃO

Angiospermae
NOME CIENTÍFICO: Couroupita guianensis Aubl.
FAMÍLIA: Lecythidaceae

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:

ÁRVORE mede entre 8 a 15 metros

TRONCO de 30-50 cm de diâmetro, rugoso.

FOLHAS simples, de formato elíptico e alternadas.

FLORES muito perfumadas, brotam dos troncos em longos cachos de flor, cujo ramo central pode chegar a 3 metros de comprimento. Cada flor contém seis pétalas carnudas, de cor esverdeada, alaranjada ou vermelha, e longos estames brancos, amarelos ou rosados, de cor amarela na extremidade.

FRUTO parece uma grande bola “de canhão”, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, que pende do ramo central de onde sustentam-se as flores. Sua polpa é gelatinosa, azulada e com cheiro forte, com 200 a 300 sementes.

SEMENTE achatada e arredondada.

FLORAÇÃO longa, pode perdurar por todo o ano. Porém, é mais intensa nos meses de setembro a março. Os frutos da Abricó-de-macaco levam quase um ano para amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem. A maturação dos frutos ocorre de dezembro a março.

OCORRÊNCIA: Toda a Amazônia, em margens inundáveis de rios.

USO/ÁRVORE devido à sua floração exótica, constitui um atrativo para o paisagismo. Entretanto, a queda dos frutos pode causar graves acidentes, bem como o forte odor da decomposição dos frutos pode configurar-se um inconveniente.

USO/MADEIRA leve, macia, pouco resistente e ligeiramente áspera. Pode ser empregada na confecção de brinquedos e embalagens leves, folhas para compensado etc.

USO/OUTRAS UTILIDADES a casca é fibrosa e utilizada localmente para a confecção de cordoalha. O óleo essencial das flores é utilizado em perfumaria. Os frutos desprovidos da polpa são utilizados como utensílios domésticos, principalmente como cuia ou recipiente.

OBTENÇÃO DE SEMENTES Recolher os frutos do chão, abri-lo manualmente e sacar as sementes. Lavá-las e, em seguida, secá-las ao sol.

PRODUÇÃO DE MUDAS Assim que prontas, colocar as sementes para germinar em recipientes individuais. A emergência ocorre em 8-15 dias, com taxa de germinação superior a 80%. Plantá-las em local definitivo com 5-7 meses de idade. O desenvolvimento é considerado rápido.

REFERÊCIA BIBLIOGRÁFICA LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 2008, p.230.

REYES, A. E. L. “Trilhas da ESALq - Árvores Úteis: abricó-de-macaco”.

SOBRINHO, José Aguiar. “Couroupita guianensis Aubl., Castanha-de-macaco, uma árvore para o paisagismo em geral” In “Floresta e Ambiente”, V.6, n.1, p.147 - 148, jan./dez. 1999

 Floração

 Flor

 Flor

 Flor e frutos

 Árvore

 Frutos

 Frutos

Polpa do fruto

Localização da árvore no campus:
Coordenadas UTM - 23K - WGS 84: 287877.00 m E / 7474588.00 m N
Fonte: Google EARTH